A vacina é uma das principais ações para incorporar à saúde ocupacional porque permite com ações simples de baixo custo ou gratuitamente, quando a vacina está disponível nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) saúde preventiva e diminuição de risco de absenteísmo conforme cada caso. As recomendações da Associação Brasileira de Imunizações (SBIM) é que há vacinas para cada grupo e de cada faixa etária (idade).
Objetivo de se conhecer o calendário vacinal dos trabalhadores:
Receber orientações sobre doenças imuno preveníveis pelas vacinas, aumentando a proteção contra doenças infecciosas e reduzindo risco de disseminação de agentes para a comunidade circunstante e geral.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO
CALENDÁRIO DO IDOSO – 2017
Vacinas |
Dose |
Doenças evitadas |
Hepatite B |
Três doses |
Hepatite B |
Febre Amarela |
Uma dose a cada dez anos |
Febre Amarela |
Dupla bacteriana adulto (dT) |
Uma a cada dez anos |
Difteria e tétano |
CALENDÁRIO DO ADULTO ENTRE 20 E 59 ANOS – 2017
Vacinas |
Dose |
Doenças evitadas |
Hepatite B |
Três doses |
Hepatite B |
Febre Amarela |
Uma dose a cada dez anos |
Febre Amarela |
Dupla bacteriana adulto (dT) |
Uma a cada dez anos |
Difteria e tétano |
dTpa(para gestantes a partir da 20º semana, que perderam a oportunidade de serem vacinadas |
Uma dose |
|
Tríplice Viral |
Tríplice Viral (2 doses até os 29 anos ou 1 dose em > 30 anos. Idade máxima: 49 anos) |
Sarampo, Caxumba, Rubéola |
Orientações importantes para a vacinação do adulto e idoso:
Hepatite B: oferta da vacina para toda a população independente da idade e/ou condições de vulnerabilidade, justificada pelo aumento da frequência de atividade sexual em idosos e do aumento de DST nesta população.
Poliomielite: A 3ª dose é a vacina inativada da polio (VIP), a exemplo do que já ocorre com as 1ª e 2ª doses da vacina. As doses de reforço aos 15 meses e 4 anos e as campanhas de vacinação continuam aplicando a vacina VOP (bivalente).
Pneumocócica: Esquema básico com duas doses (aos 2 e 4 meses) e dose de reforço aos 12 meses (podendo ser aplicada até os 4 anos). Crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose única dos 12 meses aos 4 anos.
Hepatite A: Aplicada aos 15 meses, podendo ser aplicada até os 23 meses. Em crianças de 2 a 4 anos, administrar uma dose de vacina apenas nas que perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente.
Vacinas tríplice viral e varicela: Ministério passa a disponibilizar duas doses de vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade e uma dose da vacina varicela (atenuada) para crianças até quatro anos de idade.
*HPV: Esquema básico com duas doses com 6 meses de intervalo em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 12 a 13 anos. A vacina HPV passa a estar disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais – CRIE para indivíduos imunodeprimidos (indivíduos submetidos a transplantes de órgãos sólidos, transplantes de medula óssea ou pacientes oncológicos), que deverão receber o esquema de 3 (três) doses (0, 2 e 6 meses) para ambos os sexos, nas faixas etárias entre 9 e 26 anos de idade. Os homens de 14 a 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids também passam a ser contemplados.
**Meningocócica: Esquema básico com duas doses (aos 3 e 5 meses) e dose de reforço aos 12 meses (podendo ser aplicada até os 4 anos). Crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose única dos 12 meses aos 4 anos. O Ministério passa a disponibilizar a vacina conjugada para adolescentes de 12 a 13 anos. A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes com 9 anos até 13 anos.
***dTpa: 1 (uma) dose a partir da 20ª semana de gestação, para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação. Administrar uma dose no puerpério, o mais precocemente possível.
Vacinação e Registro De Vacinas
Salientamos que não é somente na infância que as vacinas se fazem necessária. Jovens, adultos e várias pessoas, por exemplo, com mais de 60 anos precisam estar em dia com o programa de Imunização (vacinação). Diante disto orientamos que se tenha arquivado cópias da carteira de vacinação dos colaboradores da empresa.
Uma sugestão que tem um funcionamento eficaz: no momento da admissão, quando são solicitados documentos necessários para a efetivação, que seja solicitado na mesma listagem de documentos a cópia atualizada do cartão de vacinas do candidato, ou seja, que ele (a) seja orientado (a) a ir a uma Unidade Básica de Saúde (a mais próxima de sua residência, por exemplo) para verificar se todas as vacinas estão em dia e realizar as vacinas se houver necessidade para completar o quadro vacinal e atualizá-lo. Após isto, levar cópia da carteirinha de imunizações (vacinas) atualizada para a empresa juntamente com os demais documentos antes da consulta admissional.
Dessa forma, podemos ter um controle eficaz sobre o esquema vacinal dos colaboradores desta empresa e evitar doenças que podem ser acometidas por falta de vacinação e por algum risco que o colaborador seja exposto. Exemplo importante: vacina anti-tetânica que previne uma doença com alto índice de morbidade e mortalidade (o tétano). Reforçamos que este questionamento sobre vacinas atualizadas e orientações é realizado em todas as consultas ocupacionais realizadas pela Bemviver, entretanto a cópia da carteira em si é um documento da empresa passível inclusive de auditoria e ou fiscalização.